segunda-feira, 29 de novembro de 2010



 

 

Navios abandonados ameaçam segurança de outras embarcações no Guaíba

 

Próximos da ponte móvel, carcaças comprometem navegação na área







O perigo causado pelos navios fantasmas no leito do Guaíba não se resume às 11 embarcações que estão à espera de um destino no Cais do Porto, na Capital. A menos de um quilômetro da ponte móvel, em direção ao Rio Gravataí, outros quatro navios também estão abandonados nas águas em um dos principais cartões-postais da cidade.  Vejam algumas fotos que fiz destas embarcações especialmente para postar para você aqui no Radio Ativo Web;









Alguns navios apresentam grande ameaça às outras embarcações que navegam no Guaíba.  Alguns navios estão parcialmente submersos, o que dificulta sua visualização representando grande período de acidentes. Muitos navios estão com a carcaça enferrujada,  acumulando muita sujeira em seu interior provocando um forte mal cheiro e alguns estão preso apenas pelo casco ao fundo do Guaíba.

Estes navios se tornaram uma armadilha a atletas dos cinco clubes de remo que utilizam em Porto Alegre o Guaíba como local de suas raias de competição. Nos períodos em que o nível do Guaíba está mais elevado, apenas uma pequena parte dos navios fica visível  não dando assim a dimensão do tamanho do perigo.







Em outubro de 2008, ao passar sobre uma das pontas submersas da embarcação durante um treinamento, um dos remadores do Guaíba-Porto Alegre acabou quebrando o casco de um dos barcos mais caros do clube – um skiff, no valor de R$ 7 mil. Em razão do perigo, o presidente do GPA, Ricardo Diefenthaeler, diz que até mesmo as competições nacionais da modalidade ficam comprometidas.









Em alguns casos, atletas chegam a correr o risco ao remar na área destinada à navegação.

O trânsito de barcos a remo pelo canal de navegação também constitui um risco, mas foi a maneira encontrada pelos remadores para manter seus treinamentos em POrto Alegre.

Segundo o encarregado da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitania dos Portos, capitão de corveta Leandro de Oliveira Pires, apenas um – o navio Sant’Ana – ainda não aparece na lista da Marinha de embarcações abandonadas no Guaíba. Ele explica que todo barco abandonado deve ser comunicado à Capitania. Após cinco anos, se o proprietário não buscá-lo, a propriedade passa para a União.



Vejam mais algumas fotos: