Navios abandonados ameaçam segurança de outras embarcações no Guaíba
Próximos da ponte móvel, carcaças comprometem navegação na área
Alguns navios apresentam grande ameaça às outras embarcações que navegam no Guaíba. Alguns navios estão parcialmente submersos, o que dificulta sua visualização representando grande período de acidentes. Muitos navios estão com a carcaça enferrujada, acumulando muita sujeira em seu interior provocando um forte mal cheiro e alguns estão preso apenas pelo casco ao fundo do Guaíba.
Estes navios se tornaram uma armadilha a atletas dos cinco clubes de remo que utilizam em Porto Alegre o Guaíba como local de suas raias de competição. Nos períodos em que o nível do Guaíba está mais elevado, apenas uma pequena parte dos navios fica visível não dando assim a dimensão do tamanho do perigo.
Em outubro de 2008, ao passar sobre uma das pontas submersas da embarcação durante um treinamento, um dos remadores do Guaíba-Porto Alegre acabou quebrando o casco de um dos barcos mais caros do clube – um skiff, no valor de R$ 7 mil. Em razão do perigo, o presidente do GPA, Ricardo Diefenthaeler, diz que até mesmo as competições nacionais da modalidade ficam comprometidas.
Em alguns casos, atletas chegam a correr o risco ao remar na área destinada à navegação.
O trânsito de barcos a remo pelo canal de navegação também constitui um risco, mas foi a maneira encontrada pelos remadores para manter seus treinamentos em POrto Alegre.
Segundo o encarregado da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitania dos Portos, capitão de corveta Leandro de Oliveira Pires, apenas um – o navio Sant’Ana – ainda não aparece na lista da Marinha de embarcações abandonadas no Guaíba. Ele explica que todo barco abandonado deve ser comunicado à Capitania. Após cinco anos, se o proprietário não buscá-lo, a propriedade passa para a União.
Vejam mais algumas fotos: